Brincadeira ou Carreira? Área de programação de jogos entusiasma jovens e se torna profissão rentável e promissora – Abcomm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
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Brincadeira ou Carreira? Área de programação de jogos entusiasma jovens e se torna profissão rentável e promissora

Brincadeira ou Carreira? Área de programação de jogos entusiasma jovens e se torna profissão rentável e promissora

Por Solange Oliveira*

 

Se o seu filho não sai da frente do computador e você se preocupa com essa fixação dele por jogos, saiba que isso pode se tornar uma profissão muito desafiante e lucrativa. Com faturamento na faixa de R$ 1,7 bilhão e crescimento médio anual em torno dos 7%, o mercado brasileiro de jogos eletrônicos desponta como um dos mais importantes no mundo. 

Aquecido e com a projeção de se tornar o terceiro maior do mundo nos próximos anos (atrás apenas de Estados Unidos e Japão), o segmento tem grande oferta de vagas para designers e programadores, para trabalhar, sobretudo, no desenvolvimento de jogos destinados a redes sociais e plataformas móveis (smartphones e tablets).

A lucratividade da área tem chamado atenção e, por isso, o game deixou de ser tratado como entretenimento infantil e já é considerado como a maior manifestação de arte digital, possuindo um faturamento maior que a mega indústria do cinema.

Essa realidade esquentou muito o mercado, bons desenvolvedores são raros e geralmente são disputados pelas grandes empresas. Isso se traduz em um salário atraente para um profissional da área.

O que estudar?

O Senac e a Faculdade Anhembi Morumbi oferecem cursos na área de Design de Jogos, mas existem varias áreas para atuar:

  • Programação

Programar os efeitos e recursos do jogo usando linguagem lógica de programação e algoritmos.

  • Design de games 

Roteirizar os jogos. Definir o tema, o gênero (ação, aventura), o número de jogadores, as regras e os requerimentos do sistema.

  • Modelar jogos em 3D

Fazer o acabamento e a animação, incorporar funções de iluminação e de tratamento de superfícies em jogos de três dimensões.

  • Ilustração

Desenhar cenários, situações e personagens.

 

Quem faz o que no mundo dos Games?

Game Artist: Esse é um nome genérico para a função, já que muitos se chamam Game Animators ou até Game Modelers. Cabe a eles criar todo o conteúdo visual de um game, a aparência dos personagens, o visual das construções e os cenários.

Geralmente trabalham juntos com os Level Designers para transformar suas criações e cenários em 3D.

Salário: experiência de três anos, média de R$ 3.500,00.
A partir de seis anos de experiência, média de R$ 6.100,00.
Diretor de arte com mais de seis anos de experiência, média de: R$ 8.500,00.

Game Designer: Por definição, o Game Designer é responsável pelo layout, conceito, estilo do jogo, balanceamento da jogabilidade e dificuldade. O Game Designer é o mais próximo do cargo de gerente, cabendo a ele coordenar a equipe e garantir que tudo está de acordo com o planejado.

Não é obrigatório conhecimento específico na área de games, mas devido a grande complexidade dos games atuais é cada vez mais comum encontrar Game Designers que estudaram Ciência da Computação ou Engenharia da Computação, com especialização em gerência de projetos, psicologia, filosofia, drama ou sociologia.

Salário: Até três anos de experiência, média de R$ 3.700,00.
A partir de seis anos de experiência, média de R$ 7.100,00.
Para Diretor de Design não existe um valor fixo, geralmente trabalham com porcentagens de venda do produto.

Audio Designers: Criação da trilha sonora, dublagem, efeitos sonoros, tudo envolvendo o desenvolvimento do áudio dos games. Não programam diretamente o áudio no game, isso é papel do suporte ou dos desenvolvedores.

Salário: três anos de experiência, média de: R$ 5.400,00.
A partir de seis anos de experiência, média de: R$ 5.600,00.

Compositores e diretores de áudio, média de: R$ 7.500,00.

Game Programmers: É a espinha dorsal dos games, cabem a eles implementar as decisões tomadas pelo Game Designer, colocar o áudio feito pelos Áudio Designers e renderizar os personagens e cenários feitos pelo Game Artist.

Salário: três anos de experiência, média de R$ 2.500,00.
A partir de seis anos de experiência, média de: R$ 5.600,00
– Chefe de desenvolvimento, média de: R$.8.000,00

Game Testers: Especialistas em testar softwares de acordo com uma metodologia acertada com o Líder de Testes. Cabe a eles detectar bugs, travamentos, problemas de desempenho e jogabilidade. São responsáveis por todo o controle de qualidade de um produto.

Salário: até três anos de experiência, média de: R$ 2.000,00.
A partir de seis anos de experiência, média de: R$ 3.900,00.
Existem, ainda, vários outros cargos relacionados à produção de um game, porém, esses são os mais diretamente ligados à produção em si.

Perfil de um desenvolvedor de games:

A primeira característica necessária para um profissional de games é gostar do que faz. Não entre nesse ramo se você não ama games. É comum os desenvolvedores trabalharem mais de 80 horas semanais quando chegam perto da data limite. E aí, se animou?

Fonte de informação: http://www.brasilgameshow.com.br/

*Solange Oliveira é vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

 

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