E-commerce do Rio deve faturar R$ 5,1 bilhões neste ano – Abcomm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
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E-commerce do Rio deve faturar R$ 5,1 bilhões neste ano

E-commerce do Rio deve faturar R$ 5,1 bilhões neste ano

O faturamento do setor de e-commerce no Rio de Janeiro deverá ficar em cerca de R$ 5,1 bilhões neste ano. O resultado representa 13% do faturamento total do setor que tem previsão de chegar a R$ 39 bilhões, com cerca de 3,7 milhões de consumidores. Os dados, divulgados pela ABComm, mostra ainda que as categorias que mais vendem são: moda, eletrodomésticos, beleza e eletrônicos. Para 2015, a previsão de faturamento gira em torno de R$ 49,8 bilhões, segundo a entidade.O sócio-gerente da FourServ, loja virtual de equipamentos de TI e localizada no Rio de Janeiro, Fellipe Aversa, explicou ao MONITOR MERCANTIL que a maior dificuldade é a disponibilidade dos produtos. No comércio físico, dependendo do item, seguindo ele, pode-se usar ou levar para casa no ato da compra, enquanto que no e-commerce o recebimento poderá levar alguns dias. Porém, diz, a grande vantagem das lojas virtuais está na otimização dos custos da operação, principalmente na estrutura de atendimento, neste quesito a loja física tem um custo muito superior.Para o empresário, alguns dos principais players do setor estão localizados no Rio de Janeiro ou possuem centro de distribuição na cidade.

– O público consumidor é grande e crescente, ficando atrás apenas de São Paulo. Além disso, nos últimos anos tivemos grandes eventos que impulsionaram a economia local, trazendo inúmeras oportunidades também para o e-commerce – disse, acrescentado que a principal vantagem da venda por este mecanismo é a agilidade, pois em poucos minutos é possível concluir uma compra. Mas, a desvantagem é o tempo de entrega: se algum detalhe não funcionar bem, ocorrerá atraso na entrega.
Fallipe Aversa lembrou, no entanto, que o setor ainda possui alguns gargalos que precisam ser superados. O principal deles, diz, é a logística, que ainda não atende com total eficiência todo o mercado. Além disso, tem o sistema tributário, que necessita de reforma para dar igualdade às empresas de todos os estados, e conexão com a internet de qualidade, algo que ainda não é realidade em muitas cidades.

– Há necessidade de investimentos no sistema de transportes, seja terrestre, aéreo e marítimo, além da modernização dos Correios para atender à crescente demanda. Para o sistema tributário, é preciso ter uma profunda reforma tributária para extinguir possíveis distorções. Sobre a conexão de internet, seria necessário investir em estrutura de banda larga – disse, sugerindo algumas soluções.

Aversa fez questão de explicar que o Brasil, apesar dos gargalos, tem uma política de proteção as vendas.

– Na legislação tem uma proteção muito importante ao consumidor do e-commerce, principalmente no prazo de arrependimento. Se o cliente não gostou do item, pode devolvê-lo até sete dias após o recebimento – disse, acrescentando que os grandes consumidores são companhias de pequeno e médio porte e que 60% são homens e 80% possuem idades entre 25 a 49 anos.

Já o presidente da ABComm, Maurício Salvador, fez questão de frisar que vender pela internet significa atingir milhões de consumidores que não passam na porta de sua loja por estarem em outras cidades, estados ou países. E ressaltou que o Estado do Rio é o segundo colocado no ranking de faturamento e números de e-consumidores, atrás apenas de São Paulo.

Salvador explicou ao MM que a principal vantagem de se comprar pelo e-commerce é a comodidade, principal fator que faz as pessoas comprem pela internet. Outras vantagens, segundo ele, são variedades de produtos e o preço.

– O consumidor pode comprar sem sair de casa ou do trabalho, encontra produtos de marcas e modelos mais baratos do que nas lojas físicas na maioria das vezes.

Quanto aos gargalos, ele enfatizou que os que mais prejudicam são problemas de infra-estrutura logística, fraudes e bitributação.

– Entender as particularidades do setor e ouvir os empresários. É nisso que a ABComm tem tentado intermediar o diálogo com nossa classe política.

O presidente da ABComm também ressaltou que o setor não conta com uma política pública organizada que ajude no desenvolvimento do e-commerce no Brasil.

– Pelo contrário, as políticas criadas até agora só olham o lado do consumidor, esquecendo que há microempresários geradores de renda e empregos do outro lado – disse, salientando que as mulheres já representam 53% dos e-consumidores do país.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=162837&Categoria=CONJUNTURA

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