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TECNOLOGIA

Principais dicas para o MEI no e-commerce

Principais dicas para o MEI no e-commerce 

Este ano de 2020, foi um ano atípico em muitos sentidos. Para o e-commerce, o salto em crescimento de vendas partiu de uma necessidade de comprar e vender online, e neste período muitos novos empreendedores viram no comércio virtual uma oportunidade de tirar um projeto do papel. Uma grande parcela desses novos empreendedores são MEIs (microempreendedores individuais), segundo as pesquisas o Brasil ganhou mais de 763 mil novos MEIs entre fevereiro e agosto, período da pandemia do novo coronavírus, representando um aumento de 7,83%. 

Ao se aproximar da Black Friday, a maior campanhas de venda da internet, algumas dicas são importantes para os novos empreendedores do e-commerce que são MEIs, que já superam muitos desafios de empreender em meio a uma crise, mas que também estão em um caminho cheio de oportunidades. 

Organizar a operação é fundamental

Talvez a principal dica para quem trabalha no e-commerce seja organizar sua operação interna a fim de integrar os setores e automatizar processos, como emissão de notas fiscais, geração de boletos, fluxo de caixa e até a logística, para que no final do processo, o consumidor tenha uma boa experiência com a sua loja. Dispor de um sistema de gestão online é fundamental, já que o investimento mensal é baixo se comparado aos benefícios que a ferramenta traz para a rotina. No caso do MEI, que muitas vezes está gerindo uma empresa pela primeira vez, o ERP também se apresenta como um sistema descomplicado e intuitivo. 

O regime tributário simplificado para autônomos e pequenos empresários foi criado em 2009. É uma modalidade que permite que os microempreendedores – com faturamento anual de até R$81mil tenham um CNPJ próprio e estejam formalizados. 

MEI no e-commerce 

Algumas pessoas têm dúvidas se o MEI pode vender em marketplaces, e a resposta é sim, mas depende muito das particularidade dos players, pois alguns aceitam as condições e não se importam com a modalidade do vendedor. Alguns canais aceitam melhor que outros o regime tributário, por isso vale pesquisar bastante o seu nicho de mercado e abrangência. Também avalie se consegue dispor de preços competitivos aos seus produtos, antes de iniciar o processo de integração aos marketplaces. 

Para entender de uma forma geral, o que o MEI encontra de dificuldades em estar presente em marketplaces é no quesito nota fiscal. Alguns canais exigem, por questão de segurança, a geração do documento para todas as vendas concretizadas. Porém nem todos os MEIs emitem nota fiscal eletrônica (NF-e), que é a exigida pelos canais. Trata-se de um arquivo de computador em formato XML, que possui uma chave de acesso comprovando sua originalidade e exclusividade. Por isso, é preciso fazer a consulta sobre se o seu Estado emite a nota fiscal eletrônica, a fim de não ter problemas com os marketplaces que deseja vender.  

Principais cuidados antes de entrar em um marketplace:

  • Declarações de conteúdo;
  • Nota fiscal eletrônica (nf-e) com chave de acesso digital e emitida no formato de arquivo xml;
  • Conta jurídica (com o mesmo cnpj da empresa) para recebimento dos pagamentos;
  • Produtos com código de barras legítimos e estoque a pronta entrega;
  • Itens com dimensões dentro dos limites estabelecidos pelos correios.

Fique atento ao gerenciamento de contas do negócio: Apesar do marketplace trazer diversas funcionalidades e a possibilidade de automação de alguns processos, isso não significa que você não precisa ter um pouco de atenção. Outra coisa importante antes de entrar em um marketplace é ver a taxa de comissionamento que deve ser paga ao marketplace, para que você consiga precificar adequadamente os seus produtos. Também vale estudar quais marketplaces são preparados para receber lojistas pequenos, que entendam suas dificuldades e ajudem na superação dos desafios iniciais. 

Outro cuidado que o MEI deve ter é se certificar que o canal de vendas tenha suporte para pequenos negócios. O Microempreendedor é uma classificação de pequeno vendedor, por isso precisa estar em canais que valorizam a categoria. Algumas plataformas inclusive oferecem treinamentos para auxiliar o lojista a utilizar a plataforma e compartilham conteúdos que ajudam a criar estratégias de venda importantes para quem está começando a atuar no comércio eletrônico. 

Obrigações do MEI:

 

  •  Nota fiscal: Como falamos, cada marketplace tem suas regras, mas quando se trata de logística, os Correios, por exemplo, exigem a apresentação da nota fiscal impressa e anexada na embalagem do produto. Também é possível  optar pela declaração de conteúdo, exceto quando a venda for para outra empresa. 
  • Declaração de Imposto de Renda:  A Declaração Anual do Simples Nacional (DASN SIMEI) deve ser entregue até 31 de maio, referente ao exercício fiscal do ano anterior. 
  • Mensalidade: A formalização do MEI não tem custo, mas após a formalização é necessário o pagamento mensal dos tributos de R$ 52,25 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (para Prestadores de Serviço) ou R$ 1,00 (para Comércio e Indústria) por meio do DAS (carnê) emitido através do Portal do Empreendedor. É importante manter os pagamentos em dia para emitir suas notas. 

 

Integrar para vender mais

O e-commerce é um lugar de muitas oportunidades de venda, mas também de muita concorrência. Portanto, esteja preparado para vender na Black Friday, entendendo os marketplaces que está inserido, e suas vantagens. A integração através do ERP é uma maneira inteligente de ampliar possibilidades de venda e ao mesmo tempo marcar a presença online, ampliando a vitrine a diferentes consumidores. Quando o negócio está integrado a um sistema de gestão único, é possível vender em múltiplos canais sem perder o controle de vendas, estoque, financeiro e logística. 

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